sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Brincando de viver

Certo dia a morte bateu na porta;

Dizia ela que estava vindo buscar sua irmã mais nova,

A vida!

Ela me disse também:

“crianças não entendem, e a vida gosta de iludir”

Sem discussões ela levou a ti.

Doeu, porém ela murmurou algo.

No começo não entendi,

Mas hoje tudo ficou claro,

Ela estava me dizendo que essa dor é ilusória.

Nunca entendi o porquê.

Como se realmente existisse uma dor ilusória.

Quem dera que a dor não fosse real,

Como eu queria que fosse apenas uma brincadeira da vida.

Mas não,

Aprendi que a pior morte é quando você morre por dentro,

Quando todos lhe abandonam,

E os vermes vão te dilacerando aos poucos.

E em questão de segundos tudo o que você um dia acreditou desaparece.

E então você descobre o quão ingrata é a vida.

Mas não se aborreça,

Está é a lei, não?

Essas são as regras do jogo,

Você só precisa aprender a jogar.

E um dia quem sabe quando aprender consiga libertar-nos deste louco pesadelo.

Apenas um aviso!

Cuidado, pois o jogo da vida é traiçoeiro,

Não acredite em tudo,

Pois as coisas podem não passar de uma passagem só de ida para o outro lado.

Natasha Leão

21/10/2010

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