domingo, 28 de agosto de 2011

Psique

- Como é a loucura? Todos têm um pouco, não?

- A loucura apenas te faz ver as coisas de outra forma, sim temos imaginação, porém alguns confundem o que é real com a imaginação, eles perdem o controle da própria mente ao verem as coisas como querem e acabam caindo em um estado de insanidade mental ou como são popularmente conhecidos loucos.

- Eu não gosto das coisas como são, isso quer dizer que sou louca? Ou insana?

- Você é sã, seu problema não tem haver com insanidade.

- Então qual é o meu problema?

- Talvez não queira ser tão forte quanto é!

- Mas eu quero ser forte.

- Você é forte, mais do que o suficiente, porém o seu inconsciente deseja ser fraco, ser frágil para que possa ser tratado de forma melhor, sem ter que ouvir sempre que você agüenta o peso que for. Lembre-se de uma coisa, não existe NINGUÉM forte o bastante para carregar qualquer peso.

- Não entendi! Se ninguém é tão forte por que tem gente que é indiferente com o peso

que carrega sendo ele leve ou pesado.

- Porque muitas pessoas cansaram de demonstrar quando não agüentam e pedirem ajuda, mas ninguém tenta ajudar, dessa forma elas passaram a não demonstrar o quando está machucando e continuam caminhando até que um dia elas simplesmente partem para o atalho, que não é tão bom como muitos pensam.

- Eu queria ser forte assim, mas sem pegar o atalho!

- Essas pessoas um dia pensaram igual a você e o fim que elas tiveram não foi tão bom.

- Por que?

- Muitas dessas pessoas que não se incomodam com o peso que carrega normalmente caem em um estado de insanidade mental, não se incomodando com as pessoas que um dia amou, com as pessoas que tentam ajudar e nem querem que ninguém pense nelas, então não existe nada que possa parar uma pessoa assim, nada a fere nada a faz sentir, tudo se torna nada. Ela se sente invencível e ai é que está o erro, uma pessoa desta pode matar receber sua punição e não irá aprender, pode ir para um manicômio mesmo assim não saberá distinguir o certo do errado, nós tentamos ajudar a pessoa a recuperar o que ela perdeu, tentamos fazer com que essa pessoa volte a um estado metal “razoável”, mas existem casos que a pessoa já está tão perdida que não tem volta e nesses casos não temos como fazer nada.

- Entendi! Obrigada isso esclareceu muitas dúvidas estou me sentindo melhor. Então até semana que vem Dr.º

- Esse horário está bom para você?

- Sim.

- Então até semana que vem.

Natasha Leão

27/08/2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Justo lo que se.


i Yo pienso en ti!

Sin saber se tu piensas em mi.

Conozco a ti como jamás imagine

Todo el dolor se fue

Pero me pregunto si la herida que me sanó

Me temo que lo que sucederá

Mismo así necesito decir adiós

Sepa que nunca olvidaré usted

Tu fue más que un amor,

i Fue un amigo!

Y siempre será

Estuviera guardado en mi memoria

Todos los instantes

Sólo puedo darle las gracias.

Natasha Leão

23/08/2011

Apenas o que ficou (Tradução de "Justo lo que se").

Apenas o que ficou

Penso em você!

Sem saber se você pensa em mim.

Te conheço como jamais imaginei

Toda a dor foi embora

Mas não sei se cicatrizou a ferida que me deixou

Tenho medo do que irá acontecer

Mesmo assim preciso dizer adeus.

Saiba que nunca esquecerei você

Você foi mais que um amor,

Foi um amigo!

E sempre será

Ficara guardado na minha memória

Todos os momentos,

Só tenho a te agradecer.


Natasha Leão

23/08/2011


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Loucura sobreposta

- Cansei!

- Cansou de que?

- De tentar agradar a todos.

- Por quê?

- Sempre que tento me machuco e eu não gosto, meu coração está cheio de rachaduras. Tenho medo de onde vai para se continuar assim.

- Você tem que ser forte, tem que agüentar aquilo que foi designado a ti.

- Eu não quero, já fui mais forte do que deveria.

- Mas ninguém recebe o “peso” se não pode carregar então você tem que agüentar.

- Não tenho e não quero, vou fazer o que tiver vontade nem que para isso eu tenha de ser rotulada.

- Eu não sabia que podia fazer isso, nós temos que obedecer. Sempre não importa o quão difícil seja.

- Só se for você, pois eu cansei de ser submissa a tudo que dizem. Vou fazer o que eu tiver vontade, não seguirei regras.

- Mas isso é proibido, nunca desrespeitaram nossas leis eu nem imagino o que possa acontecer com você.

- Eu sei, mesmo assim alguém precisa tentar mudar as coisas e já que ninguém se manifesta eu irei tentar, lutarei pelo que acredito nem que para isso eu tenha que ser punida.

- Você fará tudo isso só por que está com medo de se machucar?

- Não, farei isso pois acredito que existem coisas que precisam mudar.

- Não se incomoda com o que possa te acontecer?

- O que adianta temer? É por temermos que estamos nesta ditadura, irei encontrar um jeito para que possamos escolher o que queremos sem ter que nos machucar e sem ter medo. Usarei toda força que me foi dada para conseguir, já que ainda temes o que irá acontecer acho melhor nos separarmos agora e um dia você irá me agradecer. Cuide-se, não importa o que irá acontecer não se esqueça de mim e nem que lutei pelo que eu acreditei ser certo.

- Jamais me esquecer!

Natasha Leão

14/08/2011

sábado, 13 de agosto de 2011

Contraditório!

Lutei contra minhas vontades,

Lutei contra mim!

Me fiz um nada;

Algo dependente.

Mudei minhas idéias

Meus pontos de vista

Transformei-me

Fragilizei-me

Me tornei o que você desejava

Acabei indesejável para mim

Me torturei com meias verdades

Ou talvez com meias mentiras

Na realidade não sei a diferença.

Não sei se devo culpar-lhe

Fiz porque quis.

E agora?

Não me quero

Não desejo nada de mim

Nem de ti.

Desejo o destino!

Pois ele há de mudar cada frase dita e cada atitude vivida.

Natasha Leão

13/08/2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crumbling

Suas lágrimas haviam secado, encontrou-se um dia sentada no chão de um quarto escuro abraçando um urso de pelúcia assustada e com medo, não sabia por que estava lá ela sempre foi tão adulta e agora se sentia apenas uma criança indefesa tudo o que queria era desabar em lágrimas, mas nada aconteceu nem uma única lágrima havia escorrido por sua face, muitas perguntas e alguns comentários que muito ouvia cercaram sua mente. Então ela pensou "Será?", "Isso não pode acontecer", "Eu tenho mesmo um coração de pedra?". Para ela era difícil acreditar no contrário, ela sabia que podia amar e que amava, mas algo dizia que isso não provava que ela tinha um bom coração, provava apenas que além de tudo ela era covarde, pois nunca havia declarado seu amor. Sonhava em ter filhos, em constituir uma família, mas algumas vezes sonhar não é o bastante, sonhar é apenas o começo. Ela queria se atirar no mar e sumir no imenso oceano, ela só queria se esquecer de tudo que a incomodava, esquecer de sua própria existência, talvez isso fosse o que ela precisava não existir, mas ela queria viver e acreditar em si, mas isso não seria possível ela jamais confiou em si e nem acreditava no que era capaz de fazer. Sabia que precisava levantar daquele quarto e descobrir o que a incomodava o que a deixava com medo e angustiada. Ouvia uma voz em sua mente tentando fazer ela se erguer, mas não tinha forças sentia-se fraca e desiludida, ela queria entender por que existia a discriminação e tentava descobrir o que se passava na cabeça dessas pessoas. Por que a julgavam? Por que a rotulavam? Ela queria ser normal e se encaixar no padrão da humanidade, mas ela gostava de ser diferente gostava de seu jeito e não queria mudá-lo só para ser aceita.

Pensava ser inútil lutar, ela já não conseguia se levantar. Sentia dores imensas e absurdas vontades de se destruir, tudo que acreditou foi em vão ela não iria mudar, não iria acreditar em si, mesmo porque não via motivos. Novamente tentou chorar e nada nenhuma lágrima novamente, o que teria acontecido a ela? Seu coração de pedra fez com que suas lágrimas secassem? Não era sua intenção nunca quis ter um coração de pedra, como havia chego a ponto de petrificar seu coração e como conseguiu? O que teria causado esse mal? Qual seria o remédio? Ela sabia que precisava de ajuda, mas era orgulhosa demais para pedir e mesmo que não fosse não teria a quem recorrer, já que não gostava das pessoas e as pessoas não gostavam dela, talvez fosse isso, as pessoas não gostavam dela, a encaravam de forma estranha, ela tinha medo. Será que foi culpa de seu coração e se ele assusta-se as pessoas, talvez por isso não a aceitavam. Ela queria se livrar do peso que carregava, era mais do que ela jamais aguentou, e se essa foi a causa de seu problema sobre coração petrificado? Como ela iria descobrir? Sua curiosidade sempre foi excessiva, tinha sede de saber estava sempre em busca de algo para suprir sua curiosidade, mas desta vez estava se sentindo aflita por não saber o que se passava com ela naquele momento, não suportava o sentimento, sentia-se presa a algo, queria encontrar sua liberdade, precisava de respostas. Ela cansou, já havia passado por mais coisas do que podia aguentar, estava prestes a desistir até que por fim sentiu algo estranho escorrer por sua face até chegar a sua boca e logo um sabor salgado, não acreditou no que estava acontecendo, uma lágrima? O que isso queria dizer? Seu coração voltou a bater? Saiu do estado de petrificação? Como? Desabou, chorou rios e oceanos, pela primeira vez sentia-se viva, livre, havia esquecido tudo exceto uma coisa! De si, sentiu que nada foi em vão. Era tudo estranho, novo talvez, mas ela gostou. Descobriu que quem sabe o novo não fosse ruim, podia até começar tudo de novo, só que dessa vez sem deixar seu coração virar pedra.

Natasha Leão

08/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Sorriso

Um simples sorriso diz mais que muitos gestos

Erramos por medo

Desistimos de arriscar

Perdemos por não tentar.

E às vezes tudo que precisamos é lutar.

Nem sempre será fácil,

Nem sempre venceremos,

Mas não será em vão

Pois com tudo aprendemos uma lição.

Chore, grite, pule e viva!

Não deixe sua vida passar sem que você a veja

De que vale uma vida se não for para vivê-la?

Seja você sem medo do que irá acontecer

Seja persistente em seus sonhos,

E não deixe que mudem sua cabeça

Pois tudo só depende de você.

E lembre-se de existir!

Natasha Leão

03/08/2011