Tenho um demônio dentro de mim,
O ódio me consome
Oh, doce noite sangrenta
Enche-me do mais pálido dos desejos e anseios
Liberta-me a alma desta vida inútil e conturbada
Deixe-me provar o néctar do mais nocivo dos pecados
Esse jamais esquecido.
Lágrimas negras escorrem na face
Veja os dois lados da lâmina,
Corta-me o mais puro dos sentimentos,
Este tóxico
Doces pesadelos que fazem com que minhas noites em claro sejam
frequentes.
Ah, ninguém mostrou-lhe as belezas das trevas?
As noites sombrias?
Venha e irá conhecê-las da melhor forma,
Vivendo-as!
Nada é tão soturno quanto um coração partido, meu caro
A ira torna-se sua mais leal companheira.
Faz me rir com esses pensamentos “coloridos”
Onde acha que acaba o arco-íris?
Apenas lembre-se:
Não há alegria que seja eterna.
E dias ruins certamente são mais longos do que imaginas.
Natasha Leão
11/10/2012
