quarta-feira, 25 de maio de 2011

Escolha?

Dizem que tudo na vida tem sua escolha, e agora chegou a hora de eu fazer a minha. Sei que será difícil não sei que decisão tomar, escolher o que é melhor para mim e magoar os que me amam ou deixá-los felizes e magoar a mim?

Sinto-me uma decepção para todos.

Como posso ser assim?

Tenho sonhos,

mas como concretizá-los agindo desta forma?

É muita coisa para eu agüentar

Muitas dificuldades sei que vou enfrentar.

Quantas vezes mais terei de errar

Será tão sofrido assim fazer o melhor para si?

Não sei que decisão tomar

Sofrer ou criar o sofrimento?

O melhor para mim ou o melhor para outro?

Tenho tentado há tempos descobrir o que é certo

Tenho lutado por esse dia,

sem ter necessidade de preocupar-me com outros.

Porém agora que esse dia chegou

sinto dores absurdas,

Confusões sem fim.

A tristeza piorou.

Não sei quem sou!

Sei que decepcionei muitos,

Pedi liberdade

E agora o que fazer?

Essa que dizem ser liberdade,

sabe aquela que você acredita se livre

Mas sabe que machucara a quem ama se a usar

“Vem falar de liberdade para depois me prender”

Sempre fiz o que agradava a todos

Pensei ao menos dessa vez devo fazer-me feliz

Mas como ser feliz

se para alcançar a felicidade precisa se deixar quem se ama triste

Dizem que temos possibilidade de escolha,

mas se essas são as opções prefiro não ter escolha.

Escolha?

Mesmo?

Será?

Natasha Leão
24/05/2011

domingo, 22 de maio de 2011

Temporariamente sem título

Arrepios me cercam
Sinto sua falta,
Mais do que eu imaginei
Ainda não consigo acreditar no que se passou,
Sinto vontade de gritar;
VOLTE!
Apesar de saber que não adiantará
Quem sabe!
Sinto tua presença
você deve estar aqui me fazendo companhia agora
sinto sua falta,
Não resisto e um grito sai arranhando minha garganta
O mais alto que pude,
Chamei seu nome
Nada ocorreu
Apenas arrepios.
Não sei
tudo ficou diferente sem você aqui
Não tínhamos a melhor das amizades
Mas eu sentia que você me compreendia,
Quando nos encontrávamos eu me via em você.
Hoje sinto-me perdida
Não me vejo mais
Você se foi levando o sorriso mais sincero
que por muitas vezes me fez esquecer de meus problemas.
Tudo me faz lembrar você,
O céu, as estrelas;
A música, a poesia.
A dor que só nós sabíamos
Só nós entendíamos.
Sinto sua falta,
Mas você está melhor hoje
E é nisso em que eu quero acreditar.

Natasha Leão

22/05/2011

sábado, 14 de maio de 2011

Subordinados do mundo

Fazeres de mim quem sou

Minhas dores

Que aqui repousam

Fazem-me sofrer.

Não temerei!

Sei que mudaras

Só não sei se erguerás ou se decairá.

Não direi que desisto

Nem direi que insisto

Apenas direi que farei o que achar certo

Adorável manhã se levanta

Com a amada lua ainda no céu

Vejo como nada muda

Os dias são sempre os mesmos

A humanidade vem se auto-degradando a cada dia

Vejo que não estou em meu lugar

Sei que não sou normal

E nem quero ser igual.

Lutamos tanto por liberdade

E quando por fim a alcançamos, desperdiçamos ridiculamente

Somos fracos.

A humanidade não pensa,

Não critica, apenas submete-se a condição de vassalo

Pobres indivíduos sem opinião!

São tão fracos quanto os vermes

Merecem ser escorraçados.

Dão-me vergonha de estar aqui

Mundo perdido.

Talvez sem volta

Procura-te a salvação eterna,

pois só ela a de ajudar-te!

Natasha Leão

14/05/2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dores em uma mente com constantes devaneios...

Não sei explicar,

Neste momento nada se passa pela minha mente

Minha capacidade de atenção desapareceu

Tudo que consigo fazer é escrever frases sem sentido algum.

Apenas explicando como me sinto.

Quando paro parece que a cada vez tudo piora,

Tento tirar a atenção da dor,

Ah, essa dor que me desconcerta

Algo inexplicável,

Nada vem a tona neste momento

Não posso nem se quer erguer a cabeça.

PARE!

Este som que mais se parece ruído,

Está me enlouquecendo.

CALE-SE!

Sinto a morte,

Perto, bem perto.

Meu remédio tornou-se veneno

Nada mais funciona,

Chego até a cogitar sentir o doce sabor que me persegue há tempos,

Ah, doce morte!

Vinde a mim como sendo eu sua,

Não sei mesmo quem sou.

Meus sentimentos transformam-se,

Tornando-se mais fortes e quase impossível suportá-los.

Estou perdida!

Talvez novamente dentre meu ludíbrio pensamento!

Diga-me então, quem sou?

Novamente minhas dúvidas vêm à tona!

SALVE-ME!

SOCORRO!

Não desejo ajuda,

Desejo a cura.

Sinto a morte, salve-me.

Minha respiração torna-se ofegante,

Minha temperatura eleva-se de forma inadequada, incomum

E num repente cede fazendo-me fria.

SALVE-ME!

CURE-ME!

Preciso encontrar a cura.

Estou piorando,

Tento tirar minha atenção de minhas dores, lembranças, tristezas.

SOCORRO!

Sinto-me tremula,

Mal consigo segurar o lápis.

Não me sinto,

Não sinto o toque,

Em seu lugar sinto apenas frio.

Arrepios constantes

Meus batimentos cada vez mais rápidos.

CALAFRIOS!

Sabor amargo na boca.

Neste momento só o que passa em minha mente é sucumbir.

Aos poucos meu sangue passa a circula pelas artérias novamente,

Transportando o oxigênio necessário.

Minha pulsação se apazigua aos poucos

Sinto-me melhor.

Mas não curada.


Natasha Leão

12/05/2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Infância!

Era tudo tão fácil

Brincadeiras histórias

Desenhos de heróis invencíveis

Hoje vejo que meus heróis já se foram

Minha infância!

Falsas amizades

Alegria que durava até a hora de dormir.

Sonhos lúdicos

Sem noção, sem preocupação!

Sempre feliz

Tudo fora da realidade

O pouco valeu muito.

Ingênuos!

Perdão fácil

Amar sem pedir nada em troca

Medos do inacreditável.

Minha nobre criança

Sei como é passar por isso

Acredito e aproveite sua infância

Creia que no tempo certo você á de crescer!

E lembre-se que todos os contos de fadas têm seu fim

Natasha Leão

02/04/2011