sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Terreno incerto


Estou cercada de gente e ao mesmo tempo sozinha...

Então o silêncio dominava o ambiente

Milhares de pessoas

Apenas o que eu ouvia e podia enxergar era o vento balançando as folhas das arvores.

O tudo e o nada me consolam

O silêncio é o meu melhor e único amigo.

Tudo que sempre fiz foi o melhor que pude

Não espero gratidão, nem nada parecido

Só o que eu queria poder dizer é que posso contar com alguém

Mas na verdade quando preciso é que percebo...

Não tenho quem me console,

Se quer tenho um ombro para desabar.

Vivo procurando a alegria,

Acho que de tanto que procurei já não sei reconhecê-la.

Penso em um futuro distante

Que nem imagino o quão distante está.

É sempre assim,

Sempre acabo voltando para casa com meus pobres textos

Expondo a minha realidade

E alguns filmes com histórias que me fazem refletir,

Não sei bem sobre o que,

Normalmente invejo aqueles que interpretam papeis que para alguns pode ser real.

E sonho com o meu presente irreal.

Natasha Leão

29/10/2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pequeno grande erro.

A lágrima que escorre queima minha face,

A dor do erro ficara cravada em meu peito

Meu coração sangra!

Tento estancar, não consigo.

Sozinha não tenho força para vencer

Tentei da melhor forma ajudar

E meu erro vai me sacrificar.

Tudo gira ao meu redor

E nada irá parar está dor

Eu errei!

Assumo que meu erro me marcou,

Mas com isso quero aprender,

Quero mudar.

Vi que causei grande estrago,

Machuquei quem não deveria

Por pena, raiva ou simplesmente por vontade.

Nada é certo

Não existe algo que seja perfeito

Mas vivemos de vontade e de força para lutar.

Ainda não sei do meu lugar

Sei apenas que não vou descansar,

Ficarei aqui e aprenderei com meu erro

Sofrerei as conseqüências.

Percebi que chegou a hora de parar de ser criança e crescer

Não serei a Maria nem aquela menina e menos ainda a Margarida,

Serei eu!

Apenas eu e ninguém mais.

Natasha Leão

28/10/2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011