sexta-feira, 8 de abril de 2011

The Suicide

Uma jovem,

A confusão,

A Ilusão.

Ela não mais sabia quem era.

Pensou que era certo se amadurecesse rápido.

Tinha uma mente aberta e bem focada.

E isso não foi motivo para conforta lá.

Ela não sabia quem era.

Todos conheciam um pedaço dela,

Mas ela não se conhecia.

Não viveu a felicidade,

Apenas a conheceu na teoria.

Talvez tenha errado ao escolher seu caminho.

Suas tentativas esgotaram.

Ela nunca chorou de verdade.

Isso a machucava,

Ela nunca quis ter uma família.

Mas teve.

Sempre quis atenção,

Mas nunca a teve.

Preferiu a solidão.

No começo ela gostou,

Até que isso começou a machucar.

Esqueceu de viver,

Sua realidade passava-se dentre quatro paredes.

O que amava estava lá.

Ao menos um pouco;

Foi feliz,

Isolou-se.

Ela ficou sem escolhas.

Foi até a cozinha e pegou uma faca,

A escondeu,

Cortou os pulsos.

Por um tempo foi bom.

A fez esquecer a dor inicial.

É o ciclo,

Aquele ciclo que ela não viveu.

Aquele no qual ela pulou etapas.

Achou ser certo.

Errou,

Sofreu, se machucou.

Ficou sem tempo.

Estava em um pesadelo,

Não sabia mais quem era;

Em seu quarto procurou,

Encontrou, bem ali.

Ali junto as suas roupas a faca na qual ainda tinha vestígios de seu sangue.

A última escolha a ser feita.

Seu último pedido,

E escolheu apenas uma música.

Não a esperança, mas a música.

Aquela na qual foi o último som que ouviu antes de seu suspiro final.

Será que é o fim?

Ela se foi.

Cansou de si mesma,

Pois foi a única coisa que ela sempre teve,

Não se preocupe,

Ela não acabou com a vida dela!

A vida dela já havia acabado antes de ela por o ponto final.


Natasha Leão

02/04/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário