Fazeres de mim quem sou
Minhas dores
Que aqui repousam
Fazem-me sofrer.
Não temerei!
Sei que mudaras
Só não sei se erguerás ou se decairá.
Não direi que desisto
Nem direi que insisto
Apenas direi que farei o que achar certo
Adorável manhã se levanta
Com a amada lua ainda no céu
Vejo como nada muda
Os dias são sempre os mesmos
A humanidade vem se auto-degradando a cada dia
Vejo que não estou em meu lugar
Sei que não sou normal
E nem quero ser igual.
Lutamos tanto por liberdade
E quando por fim a alcançamos, desperdiçamos ridiculamente
Somos fracos.
A humanidade não pensa,
Não critica, apenas submete-se a condição de vassalo
Pobres indivíduos sem opinião!
São tão fracos quanto os vermes
Merecem ser escorraçados.
Dão-me vergonha de estar aqui
Mundo perdido.
Talvez sem volta
Procura-te a salvação eterna,
pois só ela a de ajudar-te!
Natasha Leão
14/05/2011
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