sábado, 14 de maio de 2011

Subordinados do mundo

Fazeres de mim quem sou

Minhas dores

Que aqui repousam

Fazem-me sofrer.

Não temerei!

Sei que mudaras

Só não sei se erguerás ou se decairá.

Não direi que desisto

Nem direi que insisto

Apenas direi que farei o que achar certo

Adorável manhã se levanta

Com a amada lua ainda no céu

Vejo como nada muda

Os dias são sempre os mesmos

A humanidade vem se auto-degradando a cada dia

Vejo que não estou em meu lugar

Sei que não sou normal

E nem quero ser igual.

Lutamos tanto por liberdade

E quando por fim a alcançamos, desperdiçamos ridiculamente

Somos fracos.

A humanidade não pensa,

Não critica, apenas submete-se a condição de vassalo

Pobres indivíduos sem opinião!

São tão fracos quanto os vermes

Merecem ser escorraçados.

Dão-me vergonha de estar aqui

Mundo perdido.

Talvez sem volta

Procura-te a salvação eterna,

pois só ela a de ajudar-te!

Natasha Leão

14/05/2011

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