sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dores em uma mente com constantes devaneios...

Não sei explicar,

Neste momento nada se passa pela minha mente

Minha capacidade de atenção desapareceu

Tudo que consigo fazer é escrever frases sem sentido algum.

Apenas explicando como me sinto.

Quando paro parece que a cada vez tudo piora,

Tento tirar a atenção da dor,

Ah, essa dor que me desconcerta

Algo inexplicável,

Nada vem a tona neste momento

Não posso nem se quer erguer a cabeça.

PARE!

Este som que mais se parece ruído,

Está me enlouquecendo.

CALE-SE!

Sinto a morte,

Perto, bem perto.

Meu remédio tornou-se veneno

Nada mais funciona,

Chego até a cogitar sentir o doce sabor que me persegue há tempos,

Ah, doce morte!

Vinde a mim como sendo eu sua,

Não sei mesmo quem sou.

Meus sentimentos transformam-se,

Tornando-se mais fortes e quase impossível suportá-los.

Estou perdida!

Talvez novamente dentre meu ludíbrio pensamento!

Diga-me então, quem sou?

Novamente minhas dúvidas vêm à tona!

SALVE-ME!

SOCORRO!

Não desejo ajuda,

Desejo a cura.

Sinto a morte, salve-me.

Minha respiração torna-se ofegante,

Minha temperatura eleva-se de forma inadequada, incomum

E num repente cede fazendo-me fria.

SALVE-ME!

CURE-ME!

Preciso encontrar a cura.

Estou piorando,

Tento tirar minha atenção de minhas dores, lembranças, tristezas.

SOCORRO!

Sinto-me tremula,

Mal consigo segurar o lápis.

Não me sinto,

Não sinto o toque,

Em seu lugar sinto apenas frio.

Arrepios constantes

Meus batimentos cada vez mais rápidos.

CALAFRIOS!

Sabor amargo na boca.

Neste momento só o que passa em minha mente é sucumbir.

Aos poucos meu sangue passa a circula pelas artérias novamente,

Transportando o oxigênio necessário.

Minha pulsação se apazigua aos poucos

Sinto-me melhor.

Mas não curada.


Natasha Leão

12/05/2011

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